I see that your last post was done (or made?) on Saturday. Today is only Tuesday and I am already crying.
One possible excuse for me: I am working so, so much that ages seem to have gone by since Saturday.
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I'll tell you a secret. One that would shock many Brazilians: I do not love Clarice Lispector. She is enormously gifted, a born-writer. Some bits, in fact many excerpts or her prose (ficction or not) do please me. But, all in all, I don't like her. The more personal and true to herself she becomes, the less she pleases me. It is the woman herself who repels me. Her photos have the same effect. Her correspondences only confirm my feeling.
And now my work forces me to swallow her, the complete work, com casca e tudo.
Ser mulher, brasileira, e não gostar de Clarice Lispector -- aliás, não gostar de nenhuma escritora brasileira com que já tenha topado. Terei perdão?
Não gosto de Rachel de Queiroz.
Não gosto de Lígia Fagundes Telles.
Não gosto de quem mais, meu Deus? Os nomes delas nem me vêm à cabeça. Ah, sim, definitivamente não gosto de Nelida Piñon.
Nem de Marina Colasanti.
Gosto das Brontë; gosto imensamente de Jane Austen (embora não de tudo que escreveu); não me lembro de que mulheres mais me convencem como escritoras. Deve haver algumas.
Salva pelo gongo: há uma brasileirinha (morta há muito tempo) cuja escrita adoro. Pseudônimo: Helena Morley.
Minha vida de menina é um dos livros de que mais gostei na vida, quando li menina. Continuo gostando agora. Tem boa tradução inglesa, da Elizabeth Bishop, que li, por curiosidade de tradutora.